Casal de cuiabanos vende discos de vinil, fitas, CDs, gibis e até placas de carros antigas em sebo e
Priscilla Figueiredo, de 30 anos, e Max Amorim, 36 anos, ganhou uma coleção da família e dos amigos e acervo de 400 discos de vinil se transformou em 1,6 mil. Um casal de colecionadores montou um sebo de discos de vinil, em Cuiabá, após ganhar uma coleção da família e dos amigos, em 2017. Priscilla Figueiredo, de 30 anos, e Max Amorim, 36 anos, também colecionam e vendem fitas, CDs, gibis e até mesmo placas de carros antigas.
O casal afirmou que, em meio aos discos que pareciam estar descartados e fora de época, encontrou algumas raridades que já foram vendidas até mesmo para fora do país.
“Já enviamos discos para o Japão, Canadá e outros estados. A música brasileira não é tão valorizada pela população local, mas as pessoas de fora valorizam muito e fariam até o impossível para conseguirem adquirir alguns discos raros”, disse Priscilla.
De acordo com os colecionadores, a loja foi batizada como 'Tchá por Discos' por um inglês que se mudou para a capital e admirava o linguajar cuiabano.
"Na época, estávamos tentando encontrar um nome legal e então um amigo nosso que é 'gringo' e mora em Cuiabá sugeriu esse nome. Ele gosta dessas gírias locais e a galera também gostou da ideia", contou.
Segundo Max, eles começaram com uma coleção de 400 discos, mas, atualmente, eles possuem cerca de 1,6 mil discos disponíveis para venda com estilos que variam desde o rasqueado cuiabano até o rock clássico. Outros 2,5 mil devem passar por testes antes de serem comercializados.
A coleção de discos de vinil é o principal hobby do casal, que divide o trabalho formal com o pequeno sebo que eles têm em casa.
“Trabalhamos em um emprego fixo e anunciamos o sebo pelas redes sociais e marcamos um horário com o cliente. Isso sempre foi nossa paixão, mas ainda não dá para viver somente da venda dos discos. Esse mercado em Cuiabá ainda é pouco visto pela população”, ressaltou Max.
Os colecionadores pretendem ajudar a resgatar a cultura dos discos de vinil, em Cuiabá. Para isso, eles também realizam eventos no quintal da casa deles chamado ‘Roda Vinil’, com outros apaixonados por antiguidades.