MT é o 2º maior gerador de empregos do país
Em julho, Mato Grosso registrou o melhor saldo de geração de emprego, com carteira assinada, dentro da sua história, iniciada em 2003.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, somente no mês passado foram criadas 8.085 vagas.
Este volume tornou Mato Grosso como o segundo maior do país, atrás apenas de São Paulo.
Os dados mostram que no mês passado, Mato Grosso completou o 12º julho seguido de saldo positivo de vagas.
Neste ano, o resultado ultrapassou o até então melhor momento da série local, registrado em julho de 2012, quando a oferta de novos postos foi de 5.827.
Conforme o Diário de Cuiabá, o saldo de 8.085 novas vagas é o quarto consecutivo positivo no Estado nesse ano, e o resultado vem da movimentação entre demissões e contratações registradas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Em julho foram contratados 34.374 trabalhadores e demitidos 26.289.
O desempenho histórico da empregabilidade mato-grossense se deu pela expansão na oferta de novos postos registrada em todos os cinco principais segmentos da atividade econômica estadual, que mais contrataram do que demitiram.
A agricultura segue como maior empregador, ao ofertar 3.211 novas vagas, seguido pela indústria com 2.298, serviços com 1.188, construção civil com 893 e o comércio com 538 novas vagas.
REGIONAL
Dos quatro estados do Centro-Oeste, apenas Mato Grosso do Sul encerrou julho com saldo negativo, eliminando postos ao invés de contratar.
Foram fechadas 1.827 vagas, o segundo pior resultado da série histórica local.
Goiás criou 4.745 novos postos e o Distrito Federal outras 1.208 frentes.
NACIONAL
20 das 27 unidades da federação fecharam julho com novas vagas de emprego criadas.
Dos 25 subsetores econômicos, 17 empregaram mais do que demitiram, o que aponta uma consolidação da recuperação econômica, notícia que foi comemorada pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
“Isso mostra que o país está no rumo certo e que o governo federal está tomando as medidas necessárias para colocar novamente o Brasil no rumo do crescimento econômico e da recuperação do emprego”, disse.